Escreveu então, mais uma carta sem endereço.
Carta essa que abraçou em silêncio e colocou na primeira
gaveta, junto a tantas outras.
Era mais uma carta para ninguém:
''Já não fecho mais os meus olhos,
assim evito as imagens que não quero ver.
Te tenho presa em pensamentos, mas confesso
que é culpa minha...''