domingo, outubro 16, 2011
Ao nada;
Não sei se é normal,
as vezes parar um pouco com a vida,
não querendo deixa-lá para trás,
apenas parar um pouco,
algumas horas em um determinado dia,
em um dia longo e vazio,
parar um pouco com o mundo,
deitar no silêncio e ouvir a si mesmo,
algumas vezes chegamos tão longe no sofrimento
que não há mais o que chorar,
não há mais o que lamentar,
o que discutir, o que procurar, o que querer de volta,
algumas vezes chega-se ao nada,
e o nada é um abraço frio que te envolve como se não existisse
outra coisa senão ele.
Não sei se é normal,
sentir que os sentimentos morrem dentro de você,
sentir-se tão racional que perde-se aquela capacidade
humana de ter o peito apertado de vez enquando.
And when she asked me if
I was not afraid I said:Honey, I don't have a heart to be broken...
sábado, outubro 15, 2011
O fim do nosso;
Na noite em que as bebidas acabaram,
resolvi que já não queria dormir sozinho.
Quando me encontrou naquele estado, você teve a certeza
de que era o fim do caminho.
O fim do meu, o fim do seu.
O fim do nosso caminho.
Só mais uma festa,
só mais uma noite,
só o que resta quando não se tem sorte
E quando me perguntou o motivo pelo qual eu desisti
antes mesmo de tentar,
eu não pude deixar de lhe contar,
Só direi uma vez e tente não esquecer:
Nunca valeria a pena,
nem por um instante
lutar por você.
resolvi que já não queria dormir sozinho.
Quando me encontrou naquele estado, você teve a certeza
de que era o fim do caminho.
O fim do meu, o fim do seu.
O fim do nosso caminho.
Só mais uma festa,
só mais uma noite,
só o que resta quando não se tem sorte
E quando me perguntou o motivo pelo qual eu desisti
antes mesmo de tentar,
eu não pude deixar de lhe contar,
Só direi uma vez e tente não esquecer:
Nunca valeria a pena,
nem por um instante
lutar por você.
sábado, outubro 08, 2011
segunda-feira, outubro 03, 2011
...
Há um
teto de vidro
em suas palavras loucas.
Onde em tudo duvido
dessas suas palavras roucas.
De tristezas,
tão poucas.
De certezas,
tão soltas.
De belezas,
tão ocas.
teto de vidro
em suas palavras loucas.
Onde em tudo duvido
dessas suas palavras roucas.
De tristezas,
tão poucas.
De certezas,
tão soltas.
De belezas,
tão ocas.
Ao sol;
Não se pode roubar sorrisos,
inventar emoções, querer ser quem não se é.Ainda que do outro lado tudo pareça melhor, a visão
da sua cidade te faria sentir mais saudade.O caminho que seguimos, nem sempre parece nosso, os atalhos
nos interessam muito mais que a estrada, mas apenas a estrada
tem a ensinar o que se precisa aprender.
tem a ensinar o que se precisa aprender.
Não importa o quanto tudo ao seu redor parece não te pertencer,
quando fechar os olhos e sonhar,
é lá onde estará, nas suas lembranças dos lugares onde esteve.Mesmo que tudo esteja acabado,
você vai esperar o amanhã, e para toda vez
que usar a falta de fé para se proteger pensará que todas as coisasacontecem por um motivo.
Então antes de ter medo do fim da estrada, aproveite o caminho ao sol.
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