quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Em terceiro, sua história.

Lembro de ter passado em sua varanda tardes ouvindo histórias sobre um Rio de Janeiro que nunca poderei conhecer, de ruas largas e de prédios antigos...
O Rio de Janeiro da sua avó portuguesa que ia a igreja pela manhã e que levava doces para casa aos domingos, ou então o Rio de Janeiro do seu pai advogado que gostava de levar sua mãe, uma jovem com rosto de boneca e corpo de bailarina, ao teatro. Ou então do seu próprio Rio de Janeiro, da sua casa em Copacabana onde você se criou comunista e idealista.
Como eu queria então, que minha imaginação fosse mais fértil para imaginar você exatamente como você era, para então achar, pelo menos por um momento que eu sempre estive com você.